Jesus, a Luz
sobre as trevas.
Eu, Waldecy Antonio Simões,
internauta ativo na propagação da Palavra de Deus, pertenço a uma das
398 congregações pelo mundo que santificam o sábado como o Dia do Senhor,
portanto somos os remanescentes que não aceitaram a subserviência aos papas
romanos de tantos erros, servos de Satanás. Siga o Link:
http://gospel-semeadores-da.forumeiros.com/t12521-todas-as-igrejas-que-guardam-o-sabado.
“Ainda que o número dos filhos de Israel seja como a areia do mar, o remanescente é que será salvo”. Romanos 9:27
“O povo, que jazia em trevas,
viu a grande Luz, e aos que viviam na região da sombra da morte, resplandeceu-lhes a
Luz”. O Evangelho, a
respeito de Jesus, a Luz do mundo que veio acabar com as trevas, em Lucas 4:16.
Ao vir à Terra como o Verbo de Deus, Jesus
iluminou o mundo acabando com as trevas da ignorância que imperava por conta
das leis antigas junto aos que se importavam com as relações divinas, as quais algumas dessas leis realmente escravizavam, amaldiçoavam e
até matavam. No Evangelho está devidamente revelado que essas leis que escravizavam só vigoraram até
João (Batista), pois de forma alguma teriam lugar no Evangelho da Graça e da
Liberdade. Mas essas leis que escravizavam nada têm a ver com o Decálogo do Monte Sinai, como veremos
“A lei e os profetas vigoraram até João; desde esse tempo, vem
sendo anunciado o Reino de Deus, e todo homem se esforça por entrar nele”. Lucas, 16.16.
As trevas inicialmente nos vieram pelo pecado de
Adão e Eva, e que por isso mesmo os Portais do Reino de Deus estiveram e ainda estão fechados
aos homens e mulheres, POR ENQUANTO, como veremos a seguir, sempre e exclusivamente segundo as
Escrituras. Detalhes em meu blog:
Pela tradição israelita, antes da vinda de
Jesus somente os ricos, os abastados, os que detinham o poder, eram
considerados os protegidos do Senhor Deus e, por conta disso, os pobres eram
desprezados como os abandonados pelo céu. Os pobres eram tidos como rejeitados
por Deus, pois o pensamento corrente em Israel era que se nasceram sem posses
ou escravos não partilhavam das graças divinas. Esse era o pensamento natural da época. Pela tradição dos homens, amavam os seus
familiares e amigos, entretanto, odiavam de morte os seus considerados
inimigos. Não havia a prática do perdão,
da misericórdia, pois a lei de talião, fundamentada no código de Hamurabi,
dominava os veredictos:
“Fratura por fratura, olho por olho, dente por
dente”. A Lei, em Levítico,
24.17.
Apoiado pela tradição da Lei mosaica, os israelitas
apedrejavam alguém até a morte, fundamentados, apenas, no testemunho acusatório
de duas pessoas que, às vezes, por interesse ou até por vingança praticavam o
falso testemunho. Estevão foi uma das vítimas disso (Atos dos Apóstolos 6:11).
Na formação do cristianismo Jesus excluiu a lei da morte ao
salvar e perdoar a mulher adúltera preste a ser terrivelmente esfacelada a pedradas. João
8:11.
Antes de Jesus, a religião antiga dos judeus era pautada em
ordenanças da carne que escravizavam e até matavam, chamadas pelo próprio Jesus
de cargas pesadas. Na Segunda
a Coríntios, 3. 7 a 11 esses regulamentos, ordenanças, são chamados
de Ministério da Morte, da Maldição e da Escravidão e por isso se
caracterizavam em trevas.
“Pois atam fardos pesados e difíceis de
suportar, e os põem aos ombros dos homens; eles, porém, nem com o dedo querem
movê-los”.
Mateus 23:4
O capítulo inteiro de Mateus 23 foi preenchido por fortes acusações de Jesus aos escribas, fariseus e principais do templo que impunham sacrifícios aos seus, mas jamais para eles próprios, ensinando uma religião de mentiras, de trevas sobre trevas.
O capítulo inteiro de Mateus 23 foi preenchido por fortes acusações de Jesus aos escribas, fariseus e principais do templo que impunham sacrifícios aos seus, mas jamais para eles próprios, ensinando uma religião de mentiras, de trevas sobre trevas.
Por essas leis antigas que escravizavam, matavam e amaldiçoavam,
os judeus glorificavam a Deus no templo e logo depois eram convocados a
esfacelar até à morte uma pobre mulher adúltera ou outro desgraçado; usavam a
lei do chicote; a lei da dolorosa circuncisão; praticavam a segregação racial,
pois chamavam de cães pagãos a todos que não tivessem nascidos israelitas e não
permitiam, de jeito nenhum, que um só desses adentrasse seus templos e
praticavam sacrifícios diários de animais nos templos com a aspersão do sangue
deles nos presentes, no intuito do perdão dos seus pecados.
Mas tirar a
Humanidade das trevas e habilitá-la ao ingresso no Reino de Deus por
merecimento, não havia como Jesus o fazer sem derramamento de sangue, segundo os mistérios de um Deus que
nunca pode ser contestado:
“Mas, ó homem, quem és tu, que a Deus replicas? Porventura
a coisa formada dirá ao que a formou: Por que me fizeste assim? Ou não tem o oleiro poder sobre o barro, para
da mesma massa fazer um vaso para honra e outro para desonra?”. Romanos 9:20.
“E quase todas as coisas, segundo a lei, se purificam com
sangue; e sem derramamento de sangue não há remissão”.
Hebreus 9:22.
O
sangue de Cristo remiu a Humanidade. O sangue sagrado, vertido pelo Grande
Sacrifício do Cordeiro, trouxe a Luz aos homens ao acabar com as trevas, pois
retirou o homem das antigas tradições religiosas que escravizavam e o habilitou
a entrar no Reino de Deus pela Religião da Graça, mas que só acontecerá no
Grande Dia da Volta de Jesus. Todos os que aceitarem a Jesus como o Senhor e
coerentemente guardarem seus preceitos serão salvos nesse grande dia. Vamos às provas bíblicas dessa afirmação?
Na
noite em que ia ser preso, Jesus serviu vinho aos seus amigos simbolizando o
sangue salvador. Depois avisou que ele, Jesus, iria subir ao Céu, preparar um
lugar para seus amigos que simbolizavam a Humanidade, e num dia incerto VOLTARÁ para buscá-los e a nós todos. Aqui,
de modo bem claro, Jesus anula
qualquer pretensão de julgamento particular na hora da morte de cada um,
pois somente no Grande Julgamento quando voltar o justo de Deus poderá adentrar
o Reino e Deus:
Primeiramente,
Jesus se identifica como a VERDADE de Deus, o Verbo de Deus aos seus apóstolos:
“Não se
perturbe o vosso coração; credes em Deus, crede também em mim”. João 14:1.
Depois
avisa que somente quando voltar, o homem justo poderá ingressar no Reino de
Deus Pai:
“Na
casa de meu Pai há muitas moradas; se não fosse assim, eu vo-lo teria dito. Vou
preparar-vos lugar. E quando eu for, e vos preparar lugar, virei outra vez,
e vos levarei para mim mesmo, para que onde eu estiver estejais vós também”. João
14:2.
Com
essa revelação Jesus anula qualquer possibilidade da existência de uma só alma
humana no Reino de Deus, mesmo porque Jesus ainda revelou que só ele, nem Davi
subiu ao Céu (Atos 2:34)
Jesus
revela que só ele subiu ao Céu, ninguém mais:
“Ora, ninguém
subiu ao céu, senão o que desceu do céu, o Filho do homem, que está no
céu”. João 3:13
No meu
blog abaixo esse verso é explicado com
todos os detalhes:
Jesus
brinda com seu sangue salvador a sua última ceia com seus apóstolos:
“Semelhantemente, tomou o cálice, depois da
ceia, dizendo: Este cálice é o novo testamento no meu sangue, que é derramado
por vós”. Lucas 22:20.
Afinal, por que
o Senhor Deus, que a tudo pode, teve de enviar seu próprio Filho ao mundo, num
corpo de homem normal, sujeito ao sofrimento, e ainda colocado na Terra menor
que os anjos?
Deus nunca muda,
nunca volta atrás depois de ter promulgado suas determinações definitivas,
assim como as 10 leis cravadas em rochas, e ele nunca se engana. Por isso mesmo, se ele fez colocar no
Evangelho que o Messias veio ao mundo colocado menor que os anjos tem de ser
pura e inegável Verdade, de outra forma teríamos de ver todos os demais
preceitos da Bíblia como sujeitos a contestações e isso seria algo
absolutamente inviável.
Por duas vezes o
Espírito Santo nos revela que Jesus foi colocado na Terra menor que os anjos:
“...vemos, todavia,
aquele que, por um pouco, tendo sido
feito menor que os anjos, Jesus, por causa do sofrimento da morte, foi
coroado de glória e honra, para que, pela graça de Deus, provasse a morte por
todo homem”.
Hebreus, 2.9.
“Tu o fizeste um
pouco menor do que os anjos, De glória e de honra o coroaste, E o
constituíste sobre as obras de tuas mãos; Todas as coisas lhe sujeitaste
debaixo dos pés”.
Hebreus 2:7
Portando, se
Está Escrito que em seus 33 anos na Terra Jesus foi colocado menor que qualquer
dos anjos de Deus, tal revelação não pode se contestada e ponto final!
No meu blog,
abaixo, há detalhes mais que suficientes para bom entendimento:
Mas porque Jesus
teve de ser “rebaixado” ao vir à Terra na condição de menor que os anjos do
Céu? Ora, isso é absolutamente compreensível, senão vejamos:
Por certo, hoje, Jesus é superior aos anjos e está à
direita de Deus por ter cumprido sua Missão com altos méritos, mas ele foi
feito menor que os anjos, temporariamente, no seu minúsculo tempo da vida se
comparado com a Eternidade, de outra forma não poderia ter experimentado
qualquer tipo de sofrimento para morrer no lugar do homem pecador. E foi nesse
tempo curtíssimo que Maria gerou a Jesus homem, não a Jesus Deus ─
inviabilizando a insólita e a mais tola frase do mundo: “Maria, mãe de Deus” ─,
mesmo por que se Jesus tivesse vindo
maior que os anjos não poderia ter acontecido fatos como:
Ninguém jamais
poderia ter tentado a Jesus no deserto estando ele na pessoa de Deus. Ninguém jamais poderia ter cuspido em Jesus;
ter chicoteado Jesus; ter injuriado Jesus; ter zombado de Jesus; ter dilacerado
a fronte de Jesus com uma coroa de espinhos; ter desnudado a Jesus; ter
esbofeteado Jesus, ter crucificado a Jesus, nem ter sepultado a Jesus. Sobretudo, Deus jamais poderia nascer do ventre de uma sua criatura!
Bem, entendendo
agora porque Jesus teve de ser colocado menor que os anjos para que pudesse
sofrer, para ser humilhado e morto para que pudesse abrir os Portais do Reino
de Deus antes totalmente inviabilizado pelo pecado de nossos pais fica a
pergunta: Por que Jesus teve de sofrer e
ter seu sangue derramado? Então vamos continuar:
O sangue é vida.
Antes de João Batista os pecados eram perdoados nos sacrifícios diários nos
templos onde animais eram sacrificados à faca e o sangue deles aspergidos nos
presentes para que seus pecados fossem perdoados. Essa lei também só vigorou
até João Batista.
Segundo o
Espírito Santo, a Nova Mensagem revela que Jesus derramou seu sangue em um
ÚNICO sacrifício pelo qual anulou a forma antiga de buscar nos sacrifícios
diários nos templos para apagar os pecados dos homens:
“E assim todo o
sacerdote aparece cada dia, ministrando e oferecendo muitas vezes os mesmos
sacrifícios, que nunca podem tirar os pecados; Mas este, havendo oferecido
para sempre um único sacrifício pelos pecados, está assentado à destra de
Deus”. Hebreus 10:11-12
Antes de Jesus, a religião antiga dos judeus era pautada em
ordenanças da carne que escravizavam. Na Segunda a Coríntios, 3. 7 a 11
esses regulamentos, ordenanças,
são chamados de Ministério da Morte, da Maldição e da Escravidão.
Por essas leis antigas que escravizavam, matavam e
amaldiçoavam, os judeus glorificavam a Deus no templo e logo depois eram
convocados a esfacelar até à morte uma pobre mulher adúltera; usavam a lei do
chicote; a lei da dolorosa circuncisão; praticavam a segregação racial, pois
chamavam a todos que não tivessem nascidos israelitas de cães pagãos e não
permitiam, de jeito nenhum, que um só desses adentrasse seus templos; de mandar chicotear gravemente as pessoas e
muitas coisas mais, ao que o Evangelho de Jesus chama de RELIGIÃO DAS SOMBRAS
DA MORTE, o mesmo Jesus que tantas vezes tentaram matar, respaldados pela sua
religião das sombras da morte, e acabaram por conseguir quando venceu o tempo
do Messias na Terra:
“O
povo, que jazia em trevas, viu a
grande Luz, e aos que viviam na região
da sombra da morte, resplandeceu-lhes a Luz”. O Evangelho, a respeito
de Jesus, a Luz do mundo, em Lucas, 4.16.
Jesus iluminou o mundo, acabando com as
trevas da ignorância!
Já no seu primeiro sermão, o belíssimo e
reformador Sermão da Montanha (Mateus, 5), Cristo insurgiu-se contra as crenças tradicionais, sem excluir nenhum dos Dez
Mandamentos, trazendo um novo mandamento:
o mandamento do amor, do amor até
aos inimigos. Antes de Jesus, isso seria um preceito inaceitável, ridículo e
escandaloso para aquela época, na qual a força física impunha a lei. Em nome do
amor incondicional ao semelhante, Jesus destacou vivamente a importância do
perdão total, da caridade verdadeira, a importância da humildade e da
simplicidade e da necessidade do desapego de bens materiais.
Desse modo, Jesus inicia o grande
sermão pregando uma Nova Mensagem,
trazendo uma Boa Notícia aos pequeninos desprezados que se surpreenderam, pois
jamais haviam ouvido antes promessas semelhantes atribuídas aos pequeninos. Sempre oprimidos pela lei dos fortes do
mundo, pela primeira vez os miseráveis, os enjeitados, eram citados numa nova e
maravilhosa promessa que destacava, vivamente, a importância que tinham (e que
têm) para o Criador os humildes, os pequeninos, os pacíficos, os injustiçados,
os abandonados os menos favorecidos, os escravos e os que seriam perseguidos
pelo Santo Nome de Jesus, cujos perseguidores primeiramente foram os próprios
judeus, depois romanos e depois, incrivelmente foi exatamente a “Santa Madre
Igreja” que perseguiu violentamente os que ousaram se opor contra o papado
romano de tanta corrupção. E assim
foram literalmente assados vivos centenas de milhares dos santos vivos de Jesus. Por Jesus Cristo, o Filho, o Senhor Deus Pai manifestava a sua preferência, a sua opção pelos
menores da Terra:
“Bem-aventurados
os que têm um coração de pobre, porque deles é o reino dos céus.
Bem-aventurados os que choram, porque serão
consolados.
Bem-aventurados os mansos, porque possuirão a
terra.
Bem-aventurados os que têm fome e sede de
justiça, porque serão saciados.
Bem-aventurados os pacíficos, porque serão
chamados filhos de Deus.
Bem-aventurados os que são perseguidos por
causa da justiça, porque deles é o reino dos céus”. Promessas
de Jesus, em Mateus, 5.
Essa
revelação tornou-se uma magnífica mensagem de esperança, um Nova Mensagem,
principalmente aos homens e mulheres da mais baixa condição social.
O Messias
de Deus veio resgatá-los da desesperança e do abandono espiritual em que
viviam, pois ele, o Cristo de Deus, colocava-se como o protetor deles. Se não
tinham direitos na Terra temporal dos homens, passariam a ter alta perspectiva
disso no Céu eterno de Deus. Cumpria-se, assim, o oráculo em
Isaías, 61:
“O Espírito do Senhor repousa sobre mim,
Porque
me consagrou pela unção,
Enviou-me
para levar a boa nova aos humildes,
Curar
os corações doloridos,
Anunciar
aos cativos a redenção...”
Dados os oráculos do Senhor aos seus profetas, o Messias
era esperado pelos israelitas com muita expectativa, e era aguardado que viria
como um grande rei, libertador de Israel, absoluto sobre a Terra e dominador de todos os
povos.
Os israelitas Imaginavam um Messias poderoso, nascido da
nobreza, dotado de grande sabedoria e total liderança, pela qual comandaria um
grande e invencível exército que viria a dizimar todos os inimigos de Israel.
Esperavam que fossem exterminados os ímpios e os pagãos denominados “cães” e,
principalmente, os odiados invasores romanos que por quase um século estiveram
a impor seu jugo à Palestina sob a força da lança e da espada.
Os israelitas aguardavam (e ainda aguardam) um grande e
extraordinário rei, descendente de Davi, que viesse livrá-los, de vez, do jugo
das centúrias opressoras romanas e, se possível, que os varressem da face da
Terra, e que restaurasse, de vez, a hegemonia de Israel sobre todos os outros
povos, de modo mais triunfal ainda do que nos gloriosos reinados de Davi e
Salomão. E assim, interpretando as Escrituras ao pé da letra, aguardavam um rei
político executor e não um rei espiritual semeador, como está posto em Jeremias
23.5 e
33.14:
Dias virão, oráculos do Senhor, que farei
brotar de Davi um rebento justo que será rei e governará com sabedoria e
exercerá na terra o direito e a
equidade, e viverá Israel em segurança. E eis o nome que será chamado: Javé nossa justiça.
“O seu império será grande e a paz sem fim
sobre o trono de Davi e em seu
reino. Ele o firmará e o manterá pelo
direito e pela justiça, desde agora e para sempre”. Promessas do Senhor Deus, em Isaías, 9.6.
Quem ler Isaías, capítulo 61, terá ideia de como
era esplendoroso o sonho israelita. Em Lucas 1.71, está bem claro que os
israelitas achavam que Jesus viria à Judeia para resgatar Israel das mãos de seus inimigos.
De tal modo os judeus aguardavam um Messias investido de
grande poder, que viesse a restaurar a hegemonia dos filhos de Abraão sobre os
outros povos, como nos tempos de Davi e Salomão que, mesmo aqueles que tendo
aceitado a Jesus como o verdadeiro Messias, frustrados, sentiram ruir todos os
seus sonhos quando o viram sofrer muito e morrer. Sentiram que não seria daquela vez que Israel
seria restaurada e que deveria continuar impotente contra o jugo romano.
Sentiram ruir tudo, quando viram o seu Mestre, o grande realizador de milagres,
o incrível ressuscitador de mortos, o dominador das forças da natureza, o líder
espiritual da multidão, enfim o justo sob todos os aspectos, ser acorrentado
pelo seu próprio povo e massacrado pelos soldados romanos.
Na sua pequenez,
sentiram que aquele seu amigo Jesus que estava sendo brutalmente humilhado,
ultrajado, esbofeteado, cuspido, pisoteado, chutado, escarnecido, sangrado
pelas lanças dos seus algozes e despojado de tudo: da honra, das vestes, de seu
sangue e até de sua vida, era tão pequeno quanto qualquer injustiçado pela
impiedade dos “grandes”. Naquele
momento, extremamente aturdidos, sentiram que o Império Romano era muito mais
poderoso, dominador e majestoso do que imaginavam, porque até o seu magnífico Mestre, antes, invencível, mostrava-se
impotente contra o domínio dos fortes, e que os saduceus, os fariseus e os príncipes dos sacerdotes,
finalmente, o haviam vencido, porque ali, acorrentado, com partes do corpo em
carne viva pela agressão dos chicotes, e com o semblante lívido pela dor, nem
forças tinha para reagir! Aquele Jesus,
antes, vencedor, que fez até cessar tempestades a um sinal com as mãos, que se
dizia Filho do Pai, estava sendo incompreensivelmente derrotado com alta desonra
e humilhação!
Seu Mestre, de extremo carisma e magnetismo, pelo qual
haviam abandonado tudo -- porque havia legitimado a sua Mensagem Nova com
impressionantes prodígios --, que andara sobre as águas como se fosse terra firme, que
interferira na natureza como se fosse o criador dela, que ressuscitara mortos,
e um deles até em estado de decomposição; que mostrara, por um minuto, um pouco
do esplendor do céu ao fazer-se resplandecer de brancura intensamente iluminada
perante seus discípulos, mas, ali, incompreensivelmente, demonstrava completa
impotência de um derrotado. Se não conseguia salvar nem a si mesmo da extrema
humilhação e da morte inglória determinada pela força física, não poderia,
então, resgatar Israel da opressão invasora!
Naquela confusão mental que envolvia aqueles homens
rústicos, chegaram até a duvidar que ele fosse, realmente, o Messias da aliança
de Deus e, por isso, até o renegaram e o abandonaram à própria sorte por medo
da força física dos homens do mundo!
Sem entenderem, sem levar em conta as sábias e explícitas referências do
Mestre com respeito a que veio,
sentiram seus sonhos ruírem.
Ainda sem Pentecostes, sentiram desfazerem-se os seus
sonhos predominantemente nacionalistas e, então, concluíram, tristemente, que a
injustiça continuaria a sobrepor-se à justiça; que os romanos continuariam a
escravizá-los em sua própria terra; que a força física continuaria a prevalecer
sobre a fraqueza e, por isso, os pobres e os injustiçados continuariam sendo
impiedosamente massacrados. Desse modo,
com medo de que aquela violência extrema que atingiu o seu Mestre também os
atingisse, esconderam-se covardemente para lamentar os seus receios.
Todavia, como Deus não pode ter duas palavras, a revelação,
o entendimento, o discernimento, a sabedoria e a coragem, vieram por meio das
línguas de fogo do Paráclito, e por esse radioso porvir, finalmente, adquiriram
a sabedoria que emana de Deus e por isso passaram a entender a que veio Jesus.
Antes de Jesus, a revelação aos homens só era manifestada
pelo Senhor Deus na solidão dos desertos ou no topo das montanhas,
antecedido do sacrifício de uma jornada íngreme até o seu ponto mais alto, além de semanas de jejum e de orações. Assim aconteceu com diversos profetas e até
com Jesus, que também jejuou por 40 dias, mas, agora, por ele, essa revelação,
esse avivamento espiritual que concede a verdadeira sabedoria, é gratuitamente
legada aos simples de coração que buscam a Deus
procurando fazer a sua vontade.
Por Jesus, que deixou tudo bem explicado e suficientemente exemplificado,
ficou muito fácil chegar a Deus!
Mas o próprio povo de Jesus, o israelita, na maioria, não o
aceitou. Os fariseus escandalizaram-se e rejeitaram a possibilidade de aquele
nazareno, nascido de uma família de um humilde carpinteiro, um andarilho que só
procurava acercar-se de pessoas também humildes, que se assentava nas mesas das
estalagens junto com os piores pecadores, das renegadas pela sociedade, pudesse
ser o Messias tão ansiosamente aguardado e, assim, rejeitaram-no violentamente.
Por seu ousado atrevimento ao contestar, por várias vezes, as crenças
tradicionais que propagavam ao povo judaico, sendo uma delas a suposição de que
Jesus desrespeitava os santos sábados ao curar e a praticar a caridade também
aos sábados, por diversas ocasiões tentaram matá-lo.
Vejamos alguns exemplos que PROVAM que apenas aparentava que Jesus violava os
sábados santos, pois aos sábados continuava a praticar a Caridade do Amor:
“Se o homem recebe a circuncisão no
sábado, para que a lei de Moisés não seja quebrantada, indignais-vos contra
mim, porque no sábado curei de todo um homem? Não
julgueis segundo a aparência, mas julgai segundo a reta justiça”.
Jesus, em João 7:23 a 24
Mas Jesus havia alertado aos escribas, fariseus, antes chamados por ele de filhos do
diabo, e aos príncipes do templo que apenas aparentava que ele desrespeitava os
sábados:
“Vós
tendes por pai ao diabo, e
quereis satisfazer os desejos de vosso pai. Ele foi homicida desde o princípio,
e não se firmou na verdade, porque não há verdade nele. Quando ele profere
mentira, fala do que lhe é próprio, porque é mentiroso, e pai da mentira. Mas, porque vos digo a verdade, não me
credes. Quem dentre vós me convence de
pecado? E se vos digo a verdade, por que não credes? Quem é de Deus escuta as palavras de Deus;
por isso vós não as escutais, porque não sois de Deus”. João 8:44-47
Portanto, os que acusavam a Jesus
de violar os sábados eram filhos do Diabo. E essa determinação continua até hoje, pois Jesus é o de ontem, o de hoje e o de amanhã, portanto, se você é um dos fariseus que pregam que Jesus violava os sábados é também, um filho dos diabos.
“E, tomando a palavra o príncipe da sinagoga,
indignado porque Jesus curava no sábado, disse à multidão: Seis dias há em que
é mister trabalhar; nestes, pois, vinde para serdes curados, e não no dia de
sábado. Respondeu-lhe, porém, o Senhor,
e disse: Hipócrita, no sábado não desprende da manjedoura cada um de vós o seu
boi, ou jumento, e não o leva a beber? E não convinha soltar desta prisão, no dia
de sábado, esta filha de Abraão, a qual há dezoito anos Satanás tinha
presa?”.
Lucas 13:14-16
“E, estava ali um homem que tinha uma das
mãos mirrada; e eles, para o acusarem, o interrogaram, dizendo: É lícito curar
nos sábados? E ele lhes disse: Qual
dentre vós será o homem que tendo uma ovelha, se num sábado ela cair numa cova,
não lançará mão dela, e a levantará?
Pois, quanto mais vale um homem do que uma ovelha? É, por conseqüência, lícito fazer bem nos
sábados. Então disse àquele
homem: Estende a tua mão. E ele a estendeu, e ficou sã como a outra. E os fariseus, tendo saído, formaram conselho
contra ele, para o matarem”. Mateus 12:10-14
“E os escribas e fariseus observavam-no se o
curaria no sábado, para acharem de que o acusar. Mas ele (Jesus) bem conhecia os seus
pensamentos; e disse ao homem que tinha a mão mirrada: Levanta-te, e fica em pé
no meio. E, levantando-se ele, ficou em pé.
Então Jesus lhes disse: Uma coisa vos hei de perguntar: É lícito nos sábados fazer bem, ou fazer
mal? salvar a vida, ou matar? E,
olhando para todos em redor, disse ao homem: Estende a tua mão. E ele assim o
fez, e a mão lhe foi restituída sã como a outra. E ficaram cheios de furor, e uns com os
outros conferenciavam sobre o que fariam a Jesus”.
Lucas
6:7-11
“E dizia-lhes: Bem invalidais o mandamento de Deus para
guardardes a vossa tradição”. Jesus, em Marcos 7:9
Jesus respondeu aos fariseus filhos do Diabo que apenas aparentava que violava os sábados
santos e abençoados de Deus:
“Se um homem pode ser circundado num sábado, para que a Lei de
Moisés não seja violada, por que vos indignais contra mim, pelo fato de eu ter
curado num sábado, ao todo, um homem? não julgueis pela aparência, mas, sim, pela reta Justiça”. Jesus em João,
7.23 e 24.
Jesus quis explicar que as ações de caridade por amor ao
semelhante, também aos sábados, tem de se sobrepor a qualquer lei. Ver detalhes mais que suficientes e completos
no blog abaixo:
De modo algum as aparências indicavam o Jesus
andarilho como o Messias que os homens do templo aguardavam e a mensagem que
Cristo propagava agredia seu modo de vida. Para eles, necessariamente investido
na qualidade de importantíssimo enviado de Deus, o Messias teria de nascer numa
corte de reis, na nobreza, com extenso poder e honrado como tal. Mesmo
tendo legitimado a sua Nova Mensagem com obras altamente prodigiosas e, por
isso, em perfeita correlação com os oráculos dos profetas do próprio Israel,
como Isaías, Jeremias, Davi e outros, ainda assim não o aceitaram.
Então, se abrirão
os olhos do cego, e se desimpedirão os ouvidos do surdo; então o coxo saltará
como um cervo, e a língua do mudo dará
gritos de alegria! Predições de Isaías, no
capítulo 35.5.
Em Atos dos Apóstolos, 1.6, os apóstolos interpelam a Jesus
já ressuscitado, sem ainda compreenderem que, se bem que não parecesse, ali se
completava o maior e o mais importante evento universal de todos os séculos
reservados para a Terra.
“Senhor, é
porventura agora que ides restaurar o reino de Israel? Jesus respondeu-lhes: “Não vos pertence saber os tempos nem o
momento em que o Pai fixou em seu poder”.
“Cumpridas estas coisas, voltarei e reedificarei o tabernáculo
caído de Davi, e, levantando-o de suas ruínas, restaurá-lo-ei”.
Atos, 15.16.
Mas, na verdade, Jesus já havia fundamentado fortemente os
alicerces da libertação, não só para Israel, mas também para todos os povos que
havia e que haverão de vir, pelo evento de seu Grande Sacrifício. O Mestre já havia explicado essa sublime
graça aos seus amigos, mas esses, naquele momento não compreenderam, porque,
ali, ainda não haviam recebido o avivamento pelo Santo Espírito de Deus:
“Então aparecerá
no céu o sinal do Filho de homem. Todas as tribos da terra baterão no peito e
verão o Filho do homem vir sobre as nuvens cercado de glória e majestade...”. Mateus, 25.31.
Jesus descarta obras visíveis da restauração
de Israel, pois na Verdade ele veio para resgatar a Humanidade do pecado, habilitando-a a ingressar pelos Portões do Reino de Deus no Grande dia da Volta de Jesus (João 14:1 e Tessalonicenses 4:13 e seguintes
“Não
virá o Reino de Deus com visível aparência...
porque o Reino de Deus está dento de voz”.
Lucas, 17.20.
Jesus voltará, como prometeu, todavia não voltará na
humildade, mas, sim, na glória, do modo como os judeus o esperavam. Voltará consagrado pelo Senhor Deus como Rei e Juiz Universal, pois, conforme a Bíblia, o
Universo inteiro foi criado para ele.
Conforme o livro de Apocalipse - repetindo Mateus 1,
25.31, virá como um grande Rei revestido de inimaginável glória e majestade,
acompanhado de legiões de anjos celestes,
separará os seus escolhidos à sua direita e punirá eternamente os que
não creram, pois todas as oportunidades
lhes foram gratuitamente propiciadas para que se arrependessem, a tempo, das
suas preferências mundanas.
No entanto, se Cristo tivesse vindo nas
condições sonhadas pelos judeus, reafirmaria, ainda mais, o conceito existente
da consagração da força e do poder. Perpetuaria a tradição vigente na época pela
qual só os fortes e os abastados eram os protegidos de Deus, e que os fracos
eram a escória da humanidade e, assim, ele veio e viveu como o verdadeiro
mensageiro da humildade.
Se o Messias tivesse vindo de modo
triunfal como era aguardado, ditaria leis proclamadas na condição de rei
político mais poderoso de todos os tempos sobre a Terra, todavia, exatamente ao
contrário, pregou e convenceu o mundo com leis promulgadas, mas de forma
pacifica, serena e solidamente, pois era e é o Rei Espiritual do Universo. E, assim, veio a responder a Pôncio Pilatos: “Meu reino não é deste mundo”. Na verdade quis explicar:
“Tudo isto aqui
que você vê é pó que o vento vai levar. O império de sua Roma é breve, frágil e
passageiro. O verdadeiro reino você não pode ver, mas é único e sem
fim, e minha missão aqui é para que todos tenham vida imortal no reino de meu
Pai”.
Jesus não veio como poder político, contudo, foi morto como
um político perigoso “que poderia levar
a classe subjugada a um indesejável levante contra os poderes constituídos”.
Por isso, foi condenado mortalmente em dois processos: um movido pelo poder
romano, e outro, antes, tramado nos bastidores do templo, e levado a cabo pelas
autoridades judaicas, por seu próprio povo.
Seria fácil a Jesus impor-se do modo como os judeus o
esperavam, pois ele é o Filho de Deus, e
com todo o poder sobre tudo e sobre todas as
coisas, porém, que frutos obteria pela força?
Ele expulsaria os exércitos romanos da Judeia, faria Israel
voltar aos tempos de glória e de respeito maiores ainda de que nos reinados e
Davi e de Salomão, mas, e depois?
Ditaria leis por imposição como um grande e invencível déspota; jamais
seria esquecido pela história, no entanto, se assim houvesse ocorrido, as
gerações seguintes só se lembrariam dele como um rei muito poderoso que havia
vencido enquanto viveu, impondo-se por sua extraordinária força, cujo fato se
caracterizaria numa forte interferência do Criador no curso natural da
história.
Tal possibilidade estaria completamente em desacordo com os
desígnios do Criador desde Noé, quando proclamou após o dilúvio:
“Quando virdes um arco no céu (o arco-íris) lembrai-vos da aliança que fiz convosco, e por ela não
ferirei mais a terra e todos os seres vivos, como o fiz... (o Dilúvio, o fogo
em Sodoma...)”. Promessas do Senhor Deus, extraído de Gênesis 9:14.
Se Jesus tivesse interferido na Terra, fisicamente, através
de suas Legiões de Anjos a favor de Israel, estaria a aprovar a violência ─ que
ele próprio veio combater quando disse para dar a outra face ─, como presumível solução para se resolverem os
problemas do mundo. A tendência do homem para a violência já havia começado,
bem antes, na primeira família, com Caim, e Jesus nos mostrou que não é esse o
caminho da libertação. E, assim, já estava profetizado pela palavra em Isaías
42:
“Eis o meu servo a quem amparo.
Meu
eleito ao qual dou toda a minha afeição,
Faço
repousar sobre ele meu espírito,
Para
anunciar às nações a verdadeira
religião,
Ele
não gritará, nunca elevará a voz, não clamará nas ruas,
Não
quebrará o caniço rachado.
Não
extinguirá a mecha que ainda fumega.
Anunciará
com toda a franqueza a verdadeira
religião;
Não
desanimará, nem desfalecerá, até que
tenha estabelecido
A verdadeira religião sobre a terra”.
Este é o oráculo representativo da humildade de Jesus, da
mansidão, da doçura, da não violência,
mas, sim, da esperança e da paz. Diferente do que Judá o esperava, veio numa
humilde família, numa estrebaria que cheirava a fezes de animais e numa ocasião
imprópria para a sua mãe -- pois nasceu fora do lar, durante uma jornada, foi
rejeitado pelo mundo ainda no ventre de sua mãe quando seus pais não
conseguiram um quarto nas hospedarias. Esse sublime acontecimento, o maior de
todos os séculos, poderia ter passado despercebido, não fossem os anjos
conclamarem humildes pastores a adorá-lo, para que, de algum modo, mesmo que
simbolicamente, se complementasse aqui na Terra uma grande festa que acontecia
entre os anjos, no Céu!
Cristo foi um perseguido. Inicialmente foi perseguido por
Herodes, seu rei, por isso, ainda bebê teve de ser levado da Judéia para o
Egito. Pelos menos em seus três últimos anos de vida não só ensinou, Mas também
passou por muitas dificuldades para dar-nos um verdadeiro exemplo de como cada
um deve proceder para merecer as graças do Senhor Deus, que é o
que mais importa em relação à eternidade e, por isso, em nome da completa
coerência, ele próprio viveu a estrada estreita que pregou. Desde o seu nascimento a sua vida foi
marcada pela humildade e desapego das ambições temporais. Na verdade, ele foi o retrato vivo da
humildade.
Jesus Cristo era a doçura em pessoa (e é), chorava e sofria condoído
pela dor do próximo. Não tinha casa e
nunca se fixava em um só lugar, permitindo, assim, que os necessitados e os que
não podiam ir até ele o conhecessem e se inteirassem da sua Nova Mensagem e da
poderosa herança que ele formava. Sua
pregação maior foi a do amor ao Senhor sobre tudo e sobre todas as coisas e do
amor verdadeiro ao próximo, a todo e a qualquer semelhante, sem distinção,
mesmo que venha a se tratar de um considerado inimigo.
E no amor ao próximo estão incluídos o perdão, a
tolerância, a condescendência, o respeito, o direito, a igualdade, o amparo, a
fraternidade, a verdadeira caridade e a caridade de doação -- não só de bens materiais -- a todos os semelhantes, pois essa é a verdadeira religião, citada pela palavra
em Isaías 42, e em Mateus 25:35.
“As raposas têm
suas tocas e as aves do céu têm seus ninhos, mas o Filho do homem não tem onde
repousar a cabeça” A humildade e o desprendimento de Jesus, em Mateus 8:20.
Na Nova Mensagem Jesus muda os conceitos antigos:
“Tendes ouvido o que foi dito: Amarás o teu próximo e poderás odiar teu
inimigo. Eu, porém, vos digo: Amai vossos inimigos, fazei bem aos que vos
odeiam, orai pelos que vos perseguem. Deste modo, sereis os filhos de vosso Pai
nos céus, pois ele faz nascer o sol e chover
tanto sobre os justos e os injustos. Se amais somente os que vos amam,
que recompensa tereis?”.
Apesar de que Cristo criticou e repreendeu, com veemência,
os fariseus do templo, aqueles que não viviam a religião que propagavam, e até
usou de violência com aqueles que faziam do templo um lugar propício para
comerciar, como fortíssimos argumentos de conversão, além de suas palavras
sempre acompanhadas de ações prodigiosas, viveu
coerentemente os preceitos que veio instituir.
Como exemplo de vida, uma das principais características de
sua peregrinação terrestre foi a de viver intensamente a virtude da
humildade. Não só ensinou a humildade e
a simplicidade, mas foi o maior exemplo disso.
Quando
Jesus ensinava, suas dissertações calavam fundo e tinham o efeito de um bálsamo
nos corações doloridos, entretanto, por outro lado, provocavam ódio nos ímpios
dominadores das massas, pois viam nele uma séria ameaça ao predomínio e aos
privilégios do poder, aos quais Jesus os repreendeu com alto rigor, no capítulo
23 de Mateus e em João, chamando-os de podridão de cadáveres e de filhos de
Satanás:
“Vós fazeis as obras
de vosso pai... vós sois do Diabo e o Diabo é vosso pai”.
Jesus, em João 8:41 - 44.
E, conforme Mateus 26:53, Cristo jamais invocou qualquer
legião de anjos para ajudá-lo, porém, ele tinha autoridade! Tinha mais autoridade e poder que todos os
poderes do mundo, juntos, no entanto, usando de extrema coerência com seus
ensinamentos, não utilizou esses privilégios celestes para demonstrações de
força e nem exibicionismos.
“Acaso, pensas que
não posso rogar a meu Pai, e ele me mandaria, neste momento, mais de doze
legiões de anjos?”. Jesus Cristo, o Real Filho de Deus, em João
26:53.
Cristo falava por Deus, mas apesar de deter poder total
sobre todo o Universo, só realizou prodígios estritamente necessários para a
instituição dos preceitos do Espírito Santo!
“Toda
autoridade me foi dada no céu e na terra!”.
Revelações
de Jesus, em Mateus 28:18.
“Sendo ele de condição
divina, não se prevaleceu de sua igualdade com Deus, mas aniquilou-se a si
mesmo, assumindo a condição de servo assemelhando-se aos homens”. Filipenses 2:5
Mas, como exemplo, fez da humildade e da simplicidade a sua
doutrina. Ajoelhou-se para lavar os pés de seus humildes pescadores; acercou-se
dos pobres, dos aflitos, dos desajustados, dos excluídos, dos confinados
leprosos e atendeu docemente a qualquer pecador que o procurou, buscando uma
cura, um consolo, ou, simplesmente, a verdade. Mas Jesus nunca foi à caça de
pessoas para curar, pois só curou e consolou todos aqueles que foram à sua
procura ou que cruzaram com ele.
Jesus entrou em Jerusalém montado num burrico emprestado,
quando poderia, se quisesse, fazer-se acompanhar de legiões de anjos escoltando
luxuosa e reluzente carruagem, puxada por fogosos cavalos -- privilégio máximo
da época --, pois, afinal, o Filho ingressava, triunfalmente, na
cidade preferida do Pai, para ser
aclamado!
Jesus sabia que estava sendo esperado, e que seria aclamado
pelo povo que se comprimia nas ruas de Jerusalém, na época, a cidade de 3.000
anos e, sendo assim, se cumpriria o oráculo do Senhor ao profeta Zacarias:
“Dizei à filha de Sião: Eis que teu rei vem a
ti, cheio de doçura, montado numa jumenta, num jumentinho, filho que leva o
jugo (os
nossos pecados)” Oráculo do Senhor, em Zacarias
9:9.
Os judeus, e alguns estrangeiros, que reconheciam nele o
Messias de Deus, clamavam alto:
“Hosana ao filho de Davi! Bendito o que vem em nome do Senhor! E glória no mais alto dos céus!”.
Alguns fariseus, incomodados com a situação, interpelavam a
Jesus:
“Mestre, repreende os teus discípulos, os
teus seguidores!” Mas Jesus
respondeu-lhes: “Digo-vos: Se estes se
calarem, clamarão as pedras”. A verdade de Jesus, em
Lucas 19:38.
Jesus curou milhares,
milhões, talvez bilhões, pois continua
curando até hoje, tanto física como espiritualmente, como já profetizava a palavra em João 1:25:
“Jesus FEZ ainda muitas outras coisas (fora as que narramos) Se fossem escritas uma a uma, penso que nem o mundo todo
poderia conter os livros que se deveriam escrever”.
Portanto, os apóstolos profetizavam que Jesus continuaria a
produzir frutos espirituais concedendo sabedoria, iluminação, curas, prodígios
e conversões milagrosas até o fim dos tempos e até hoje ele continua e
continuará atendendo a qualquer um que o procure, se esse estiver movido por
aquela fé que leva à completa certeza de que será realmente atendido, mesmo que
isso possa não ocorrer num primeiro momento.
“Eis que estou à porta e bato: Se alguém ouvir a minha voz e me abrir a porta, entrarei em sua casa e cearemos, eu com ele e
ele comigo”. Amor de Jesus, no Apocalipse, 3.20, numa das mais belas mensagens de
comprometimento, dirigidas a você! Por
ela, está explícito que Deus só poderá ajudá-lo se você o procurar abrindo seu
coração para ele.
Conforme o plano de Deus, por sua humildade e mansidão,
Jesus revolucionou os conceitos da religião e de tratamento vigentes na época,
que vinham por tradição desde Moisés, e ainda hoje continua a sua obra, pois
mesmo após dois mil anos, Jesus é o personagem mais cultuado de todas as
épocas.
Quando Jesus veio, a humildade era considerada coisa de
fracos e, mesmo vindo a corrigir tal conceito, ainda hoje há muitos que pensam
assim. Jesus veio como homem e se foi,
mas como distribui oportunidades iguais para todos, em espírito e em verdade
continua presente aqui, vivíssimo, disponível a cada um que deseje recebê-lo. Para acontecer isso basta tomar posse de sua
incrível promessa que, conforme a Palavra em João 14.12,
pode perfeitamente realizar as obras que ele realizou.
Para receber a herança de Cristo é imprescindível viver a
virtude da fé, porque a verdadeira fé induz
à ação. A Palavra contida nas
Escrituras é para ser vivida e não só para ser recitada e depois guardada, com
respeito, na estante, muitas vezes em fraca fé.
Toda Escritura é
inspirada por Deus, e útil para ensinar, para repreender, para corrigir e para
formar na justiça. Por ela o homem de
Deus torna-se perfeito, capacitado para toda obra. A verdade do
Senhor Deus, em II Timóteo, 3.16.
Jesus, sendo rico,
fez-se pobre por vós, a fim de vos enriquecer por sua pobreza. A
humildade de Jesus em II Coríntios 8:9.
E ASSIM JESUS FOI
A LUZ QUE ACABOU COM AS TREVAS! Mas só estarão na Luz aqueles que viverem por
seus preceitos.
Waldecy Antonio Simões walasi@uol.com.br
Livre para publicações,desde que os textos não sejam alterados.
http://ainfalibilidadedospapasewabsurda.blogspot.com.br/
Waldecy Antonio Simões. walasi@uol.com.br
Todos os meus textos são livres para publicações, desde que os textos
não sejam alterados
Eu sou a voz que clama na Internet.
“Então, no Reino do Pai, os justos resplandecerão
como o Sol”. Promessa de Jesus, em Mateus, 13.43